No coração do panorama artístico francês do século XIX, um artista excecional, Dominique Louis Féréol Papety, deu largas ao seu talento e criou obras-primas que retratam temas gregos clássicos e contemporâneos de uma forma inigualável. Nascido a 12 de agosto de 1815, Papety tornou-se célebre pelas suas pinturas e desenhos fascinantes, que perduram em gravuras com pormenores de cortar a respiração. A sua obra representa o impulso inicial do movimento neo-grego, que girava em torno da representação de temas da história e da cultura gregas. Nascido em Marselha, filho de um fabricante de sabão, Papety descobriu muito cedo a sua paixão e o seu talento para a arte. Sob a tutela de Augustin Aubert, iniciou o seu percurso no mundo do desenho, que o levou à École des Beaux-arts de Paris. Aí estudou com Léon Cogniet e, em 1836, partilhou com Charles Octave Blanchard o prestigiado Prix de Rome, um prémio atribuído pela sua impressionante pintura de Moisés a tirar água de uma pedra com o seu cajado.
Papety passou os anos de 1837 a 1842 na Villa Medici, onde aperfeiçoou os seus dotes artísticos sob a tutela de alguns dos mestres mais famosos do mundo da arte. Ingres, um dos seus professores, reconheceu o talento incomparável de Papety e uma vez observou: "... ele já era um mestre quando tocou num pincel". A sua estreia no Salão, em 1843, marcou o início da sua presença e influência duradouras no panorama artístico. Uma profunda transformação na arte de Papety foi despoletada pelas suas viagens à Grécia com o seu amigo íntimo François Sabatier-Ungher, um crítico de arte com interesse em antiguidades. Nessas viagens, Papety visitou os mosteiros do Monte Athos e fez centenas de desenhos. As experiências e impressões que recolheu na Grécia inspiraram-no a pintar o seu quadro mais famoso, Le Rêve du Bonheur (O Sonho da Felicidade). Uma outra viagem à Grécia, em 1847, levou-o a produzir esboços que mais tarde foram utilizados para decorar o Panthéon em Paris. Documentou sítios arqueológicos e estudou os costumes e os trajes locais. Todos estes estudos e a sua profunda imersão na cultura grega testemunham a sua paixão pela Grécia e a sua capacidade de captar esse amor em impressionantes impressões artísticas. Apesar do seu trabalho incansável e das suas notáveis contribuições artísticas, a vida de Papety foi abruptamente interrompida por uma doença trágica, a cólera. Morreu na sua cidade natal em 1849.
No coração do panorama artístico francês do século XIX, um artista excecional, Dominique Louis Féréol Papety, deu largas ao seu talento e criou obras-primas que retratam temas gregos clássicos e contemporâneos de uma forma inigualável. Nascido a 12 de agosto de 1815, Papety tornou-se célebre pelas suas pinturas e desenhos fascinantes, que perduram em gravuras com pormenores de cortar a respiração. A sua obra representa o impulso inicial do movimento neo-grego, que girava em torno da representação de temas da história e da cultura gregas. Nascido em Marselha, filho de um fabricante de sabão, Papety descobriu muito cedo a sua paixão e o seu talento para a arte. Sob a tutela de Augustin Aubert, iniciou o seu percurso no mundo do desenho, que o levou à École des Beaux-arts de Paris. Aí estudou com Léon Cogniet e, em 1836, partilhou com Charles Octave Blanchard o prestigiado Prix de Rome, um prémio atribuído pela sua impressionante pintura de Moisés a tirar água de uma pedra com o seu cajado.
Papety passou os anos de 1837 a 1842 na Villa Medici, onde aperfeiçoou os seus dotes artísticos sob a tutela de alguns dos mestres mais famosos do mundo da arte. Ingres, um dos seus professores, reconheceu o talento incomparável de Papety e uma vez observou: "... ele já era um mestre quando tocou num pincel". A sua estreia no Salão, em 1843, marcou o início da sua presença e influência duradouras no panorama artístico. Uma profunda transformação na arte de Papety foi despoletada pelas suas viagens à Grécia com o seu amigo íntimo François Sabatier-Ungher, um crítico de arte com interesse em antiguidades. Nessas viagens, Papety visitou os mosteiros do Monte Athos e fez centenas de desenhos. As experiências e impressões que recolheu na Grécia inspiraram-no a pintar o seu quadro mais famoso, Le Rêve du Bonheur (O Sonho da Felicidade). Uma outra viagem à Grécia, em 1847, levou-o a produzir esboços que mais tarde foram utilizados para decorar o Panthéon em Paris. Documentou sítios arqueológicos e estudou os costumes e os trajes locais. Todos estes estudos e a sua profunda imersão na cultura grega testemunham a sua paixão pela Grécia e a sua capacidade de captar esse amor em impressionantes impressões artísticas. Apesar do seu trabalho incansável e das suas notáveis contribuições artísticas, a vida de Papety foi abruptamente interrompida por uma doença trágica, a cólera. Morreu na sua cidade natal em 1849.
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